sábado, 18 de junho de 2011

Sexualidade :Falsa Superioridade Masculina!

                Através da vivência do universo masculino e algumas leituras que fiz na vida,colocarei algumas impressões sobre a sexualidade do ponto de vista masculino.A verdade que fui motivado a escrever depois de postar um comentário no blog mulheressábias sobre o tema sexualidade.
               Nós como nascemos, recebemos dos nossos ancestrais valores,usos e costumes,como se fossem verdades absolutas. Ou seja vamos crescendo para nos adaptar aquilo que recebemos ser a única maneira correta de ser e pensar e na sexualidade não é diferente, principalmente numa sociedade alicerçada no machismo.  A sexualidade no mundo não cristão é tratado como a teoria do copo dágua: Tá com cedo pegue  e a mate.Enquanto no meio Cristão  é visto como algo profano e gerador de sentimentos de culpa.Como se Deus tivesse feito o homem até o umbigo e satánas o resto.
             Para nós,homens,a genitália nos é ensinado desde cedo como parâmetro  e talvez  única que usamos para saber a "intensidade" de nossa masculinidade.Com o tempo vamos descobrindo novos meios para descobrir o ser masculino. Enquanto garoto,quando estamos em grupos,ficamos medindo o tamanho do membro,para saber como estamos "desenvolvendo" nossa masculinidade. Chegamos a adolescência e a pressão  nesta fase é  para temos a 1ª experiência sexual. É colocar em funcionamento o orgão,sem se importar com qualquer ouro aspecto ou seja,emocional,psicológico.... Imagine a festa dos pais,quando o filho homem chega em casa e afirma,que "molhou o biscoito". Agora imagine a filha,chegando em casa e afirmando que "umedeceu um biscoito "?.Quantos homens que não conseguiram êxito na sua primeira experiência sexual,como deve se sentir,em ter "falhado" na prova cabal de sua masculinidade ? Pois em toda área de nossa existência,as primeiras experiência são mais propícia ao fracasso ,ou melhor,outro meio para aprendizagem correta. E aqueles que na fase da adolescência a ultrapasa sem nehuma experiência sexual ,será tratado de tudo,menos de fazer parte da espécie masculina.              
             O homem com esta obsessão pelo orgão genital,torna-se egoísta em suas relações. Procura uma mulher, não para construir uma relação,mas em primeiro lugar satisfazer este apetite sexual ,é capaz de várias relações nos primeiros dias de casamento. Para provar para si e depois para mulher que é o macho ideal.Depois a intensidade vai diminuindo...O verdadeiro ser masculino troca a quantidade de relações pela intensidade das mesmas. O homem focado na genitália como medidor de sua masculinidade, deixa de construir relações maduras e intensas. Assim escolheu durante muito tempo casar com  com mulheres virgens,não por uma questão moral,mas para não ser comparado sexualmente e o pior  dos pesadelos masculino, ser classificado inferior ao outro que possuiu sua mulher.Mesmo com este padrão de  exigência da virgindade para casar,continuou buscando fora de casa mulheres, não tão "virtuosa ", como as que exigia para casar. Com estas mulheres que eles desclassificam moralmente,se sente à vontade,sem medo do "pesadelo" masculino.
              No imaginário masculino,ele é quem "possui" a mulher; Ela se "entrega" ao homem. A sexualidade é vista pela espécie macho,como sua superioridade. Quando na verdade não o é. Uma mulher consciente de seus dotes sensuais dificilmente ficará só,aonde quer que esteja.O coitado do homem precisa obter ou sucesso financeiro ou profissional (Vide Ronaldo...),para ter chance de se aproximar de alguma mulher que deseja. Ou  é coincidência que os grandes inventores são masculinos ? Sim,para chamar atenção das  mulheres os homens foram transformando a própria sociedade. O homem busca fora de si (Dinheiro,fama...)meios para alcançar as mulheres e Elas basta usar a sua consciência feminina.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Pai que Deu-me a Vida ... E a Vida que tirou o meu Pai .

                   É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há.
Legião Urbana

        Raimundo Nonato de Medeiros,casou-se com  Marina Nunes de Medeiros,deste casamento nasceram : Wilson;Wellegton;Wagner;Wilton; Nonato e Wilma. Fui o quinto da linhagem, e dois fatos curiosos : Só  o único que não tenho o W no nome,e mesmo sendo  o caçula dos homens, herdei o nome dele (Raimundo Nonato de Medeiros JUNIOR). Herdei  o nome porque a minha avó materna,não deixava Ele colocar nos meus irmão mais velhos. Ela tinha uma crença : de  que o pai não deveria colocar o nome dele em um dos filhos ,porque morreria mais cedo. Não sei, quais as possibilidade estastística de uma crença popular se tornar real... Só sei que esta crença realizou-se na  minha vida plenamente... Então com um ano e meio de vida , meu pai faleceu aos 27 anos em 08 de março de 1973.
                 As lembranças que tenho dele,não são : brincadeiras , carinhos , afetos , broncas,reprimendo surras...e sim das marcas que ficaram na minha vida emocional e sentimental,fruto de sua partida prematura. Não lembro-me do calor de seus braços me segurando..e sim do frio tenebroso de sua ausência durante minha vida . Lembrar dele neste momento é saber em que  nível está a  minha maturidade .Outrora esta simples lembranças na minha infância , adolescência e no incio da fase adulta , deixava-me totalmente prostrado , sem força,para encarar esta dura realidade.
                 Hoje, não sinto-me injustiçado ou um  sofredor imerecido e muito  menos, mais forte do que os demais...  Sou apenas um humano semelhantes aos outros,que também foram  ou serão alcançados pelos braços da imprevisibilade da vida.Para mim, apesar da imensa saudade, temos  que ter esta lembrança que no tempo chamado hoje,não podemos  negligenciar nossas relações ,como se fóssemos Senhor do tempo. Tempo  que um dia  de forma abrupta,continuará nos tirando sem o nosso consertimento,pessoas tão queridas ! Por isso tenho no meu nome  a melhor herança que poderia receber. Este nome no meu interior sempre trouxe-me a responsabilidade de ser rico ,não de bens materiais,mas de dignidade.