sábado, 30 de junho de 2012

Espíritas têm os melhores indicadores de educação e renda, revela Censo

Censo de 2010 deixa a teologia da prosperidade em má situação.Pois revela que os  mais prósperos entre os religiosos são os espíritas...E não as denominações que pregam a prosperidade!


Dados do Censo Demográfico 2010, divulgados nesta sexta-feira (29), mostram que a população que se autodeclara espírita tem os melhores indicadores de educação e renda em relação às demais representações religiosas no paí.
 
segundo dados do Censo de 2010, os espíritas têm a maior proporção de pessoas com nível superior (31,5%) e os menores índices de brasileiros sem instrução (1,8%) e com ensino fundamental incompleto (15%). Apenas 1,4% das pessoas que se declararam adeptas desse grupo religioso não são alfabetizadas
Os espíritas têm a maior proporção de pessoas com nível superior (31,5%) e os menores índices de brasileiros sem instrução (1,8%) e com ensino fundamental incompleto (15%). Apenas 1,4% das pessoas que se declararam adeptas desse grupo religioso não são alfabetizadas.
Quanto às classes de rendimento acima de cinco salários mínimos, os espíritas também se destacam com incidência de 19,7% --a pesquisa considera a distribuição das pessoas de dez anos ou mais por rendimento mensal domiciliar per capita. Os católicos, por sua vez, estão concentrados na faixa até um salário mínimo: 55,8%.
Os evangélicos pentecostais são o grupo com a maior proporção de pessoas nessa classe de rendimento de até um salário mínimo (63,7%), seguidos dos sem religião (59,2%).
Os católicos (6,8%), os sem religião (6,7%) e evangélicos pentecostais (6,2%) também se destacam negativamente com as maiores proporções de pessoas de 15 anos ou mais de idade sem instrução. Em relação ao ensino fundamental incompleto são também esses três grupos de religião que apresentam as maiores proporções (39,8%, 39,2% e 42,3%, respectivamente).
Entre a população católica é proporcionalmente elevada a participação dos idosos, entre os quais a proporção de analfabetos é maior. De acordo com o Censo 2010, os católicos e os sem religião formam os grupos que tiveram os maiores percentuais de pessoas de 15 anos ou mais de idade não alfabetizadas (10,6% e 9,4%, respectivamente).

Outros dados

Os dados do Censo Demográfico 2010 mostram também que a população evangélica no Brasil passou de 15,4% da população brasileira para 22,2%, o que dá um crescimento de 6,8 pontos percentuais nos últimos dez anos, e atualmente representa 42,3 milhões de pessoas --sendo esta a segunda religião com o maior número de adeptos no país.
A pesquisa indica ainda aumento da população espírita, que hoje é de 3,8 milhões, e das pessoas que se declararam sem religião (aproximadamente 15 milhões).
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o aumento no número de evangélicos é proporcional ao crescente declínio da religião católica, que perdeu 9,4% de fiéis em relação ao Censo de 1991.
Ainda assim, o catolicismo é predominante no país: são mais de 123 milhões de pessoas (64,6% da população brasileira; até 2000 eram 73,6%). O Brasil é considerado o maior país do mundo em números de católicos nominais.
Até o início da década de 90, os evangélicos representavam apenas 9% do contingente populacional, dos quais a maioria de origem pentecostal. Com a expansão das igrejas evangélicas pelo país e a veiculação de programas religiosos nas emissoras de televisão, tal índice subiu 44,16%.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Medo de Ser Feliz



Algumas pessoas temem que um projeto seu, mesmo que embasado em sua competência, “não dê certo”.Mas, com freqüência, quando indagadas “e se der certo?”, notamos embaraço e surpresa. Parecem entrar na situação “para não dar certo”.Tudo foi planejado corretamente, com detalhes, mas, na hora H...algo ocorreu e tudo ruiu. E, muitas vezes, por um ato que ela avalia como “involuntário” ou casual.

Estas pessoas parecem ter sido “programadas”, modeladas pela educação para “darem errado”. Não se sentem merecedoras da felicidade.Sua baixa auto-estima faz com que, embora conscientemente aspirem a felicidade, inconscientemente sabotem seus mais sinceros ideais. E, quanto mais baixa a auto-estima, menor será a capacidade de se sentirem merecedoras do sucesso. Quando entabolam um projeto não se preparam para vencer, mas para serem vitimas perdedoras. Quando há um conflito entre um conteúdo inconsciente e uma vontade consciente...vence o lado inconsciente.

Ser feliz parece proibido para as pessoas de baixa auto-estima. A felicidade parece incomodar, gerar ansiedade e desconforto. Parece evocar ecos do passado que dizem “não mereço ser feliz”. Muitas vezes ocorrem culpa e sensação de inferioridade. Diante da eminência do sucesso é como se a pessoa se sentisse um impostor, passível de ser descoberto a qualquer momento. A falta de coragem de assumir a felicidade faz com que, ao invés de questionar essas vozes destrutivas num diálogo interno, acreditem piamente nela e a obedeçam.
É o caso da jovem de 26 anos, promovida em seu trabalho, que, apavorada por avaliar mal sua capacidade de fazer frente às novas exigências, passa a botar os pés pelas mãos e comete falhas aparentemente inexplicáveis e que a comprometem na nova empreitada. Ou do ator que, após muita luta e preparo, tem sua oportunidade numa grande emissora de TV. Bloqueia texto, se atrasa, erra ou esquece tópicos importantes. Tudo ia bem, mas...De repente...O medo de ser feliz ocorre na vida afetiva, profissional, social, ou, mais sucintamente, na vida da pessoa como um todo.

O medo da felicidade não é conseqüência da incompetência, mas da má avaliação da própria competência. Como se, apesar de desejarem seus objetivos, tivessem uma sensação íntima de incapacidade. A voz interna do imerecimento parece dizer “você é um engodo!”!

Na base está a baixa auto-estima. A sensação de que seu destino não é ser feliz. Um sentimento de culpa baseado em crenças errôneas acerca de si mesmo, do ambiente e do futuro.Pessoas com baixa auto-estima se condenam com a autopunição e provocam o insucesso e sua ocorrência reforça as crenças subjacentes de incapacidade. A profecia inconsciente se realiza. Diferentemente, pessoas com auto-estima adequada perseveram, tomando o insucesso como oportunidade de aprendizado, e aumentam as chances de vitória.

Se tais crenças subjacentes não forem modificadas as profecias continuarão ocorrendo.Sem um trabalho psicoterápico que modifique essas crenças o futuro continuará sendo função do passado. Baseados na sensação de incapacidade anterior, novos fracassos ocorrem e reforçam esse sentimento e o medo de dar certo permanece. São as pessoas reconhecidamente competentes que na hora H se auto-sabotam. Pessoas que não tiveram coragem de assumir o direito à felicidade e se envolvem num desastroso destino criado por eles mesmos. “Ir bem”, “ser feliz”, “conseguir”, conflita com as avaliações mais profundas a seu próprio respeito. Se tais avaliações não forem revistas...


Texto do site: Tomasso , Psicoterapia da boa forma.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Por que as mulheres compram sapatos?



Por Ana Manssour

Site Mulheres no poder

O sapato, diferentemente das roupas, é quase um fetiche. A compra raramente é funcional – é, antes, passional e dificilmente revela alguma frustração pessoal. Os sentimentos envolvidos na compra do sapato e da roupa são os mesmos: o que está em pauta é o desejo de se sentir mais bonita e mais reverenciada.
O discurso dominante é de que beleza deve andar junto com conforto. De um lado, vale sofrer um pouquinho para estar mais bonita, sobretudo em ocasiões especiais – sempre levando em conta se permanecerão em pé ou sentadas na ocasião, fazendo, assim, uma análise de custo-benefício. De outro, trabalhar o dia todo com o pé doendo, por exemplo, não dá. Em situações cotidianas, o conforto se torna muito mais prioritário para a saúde dos pés e para a qualidade do humor.
O sapato é um componente do visual tão importante quanto a roupa, sobretudo os de salto – eles têm uma dimensão simbólica de poder, elegância e sensualidade. As entrevistadas afirmam estar sempre de olho nos sapatos das outras mulheres e julgam-no uma arma de sedução

sábado, 9 de junho de 2012

As desilusões com o primeiro casamento têm ajudado as pessoas a tomar as decisões corretas?




Gikovate - No início da epidemia de divórcios brasileira, na década de 70, as pessoas se separavam e atribuíam o desastre da união a problemas genéricos. Alguns diziam que o amor acabou. Outros, o parceiro era muito chato. Não se davam conta de que as questões eram mais complexas. Então, acabavam se unindo à outras pessoas muito parecidas com as que tinham acabado de descartar. Hoje, os indivíduos estão mais críticos. Aceitam ficar mais tempo sozinhos e fazem autocríticas mais consistentes. Por causa disso, conseguem evoluir emocionalmente e percebem que terão que mudar radicalmente os critérios de escolha do parceiro. Se antes queriam alguém diferente, hoje a tendência é buscarem uma pessoa com afinidades

domingo, 3 de junho de 2012

Quais são os maiores erros cometidos pelas pessoas ao buscarem a felicidade?




Flávio Gikovate - Buscar um tipo de felicidade que chamo de aristocrática: achar que dinheiro em excesso, beleza, magreza e fama são os ingredientes da felicidade. É um erro porque essas propriedades só poderão fazer parte do repertório de um número mínimo de pessoas, condenando à infelicidade mais de 99% da população. Prefiro pensar na felicidade relacionada com um bom relacionamento amoroso, com o desfrute dos prazeres intelectuais de todo o tipo, com a evolução moral, com o deleite dos prazeres sexuais e corpóreos de caráter não competitivo (dança, corridas). É claro que o dinheiro tem sua importância, mas serve principalmente para nos ajudar a sair de situações dolorosas, como no caso de doenças, de fome ou mesmo na falta de uma boa casa