A historia que terminou em casamento... Sempre achei que terminaria só.Não queria namorar as feias pois a junção formaria um quadro horripilante.(rsrs) As bonitas ,muitos menos queriam namorar comigo, porque uma união ficaria com a metade sempre feia. (rsrs)Sensação que tinha,se tivese várias virtudes,elas sempre seriam inferiores a ausência de beleza da minha face. Aqui não tem nenhuma questão de baixo auto estima, apenas uma constatação do padrão idealizado pelo mundo ocidental. Estava na maioria no grupo da multidão de rostos comuns,(para não dizer feio rsrs) ao contrário da minoria que vive no regime mais anti democrático do universo : Beleza fisica.
Um dia este destino que pensava irrevogável, de que não encontraria a costela que iria preencher a minha, porque Adão quis criar uma companheria para ele. Mudaria.Tudo começa com minha ida ao circo. O curioso que nunca gostei de circo,e só fui desta vez em toda minha vida (será destino ? ). O que motivou a ir ao circo,não foi o gosto pelo espetáculo mas um amigo meu, que estava com profunda dor de cotovelo. Sempre um amigo, para me fazer ir ao um local que não iria normalmente.Investir amizades , sempre achei um bom sentido para dá a vida. Este investimento também pode se tornar é o caminho mais curto ,para sofrer decepções. Em compensação, quando encontramos verdadeiros amigos, a maior decepção não é comparável,com o prazer imensurável de usufruir de uma verdadeira amizade.
Voltando para nossa história.Neste dia no circo, tinha uma amiga comum Joana Darc:Tanto minha como de Irene. E tudo mudaria.Claro que neste primeiro encontro visual, achei que Irene tinha muita coxa para minha finas pernas! (rsrsrs.) Corpo demais para corpo de menos (rsrs) E começamos a mandar recadinho pela amiga comum. Um dia vou esperar meu amigo numa lanchonete,o mesmo que me levou ao circo. E eu não o encontro no bar "Sabor Diferente" e vou procurá-lo na praça,estava de pés descalços,um hábito que usufrui muito tempo.Vou passando de frente a estátua do Cristo redentor, quando aquela garota,rodeada de amigas, dá uma pequena cantada que me encanta.As mulheres em grupo ficam mais "atrevidas" e "ousadas"( rsss ).Esta amiga que exerceu o papel de cupido.E marcou nosso encontro dia 1 de abril de 1996,isto mesmo, no dia da mentira
No dia primeiro de abril de 1996 foi o início do nosso namoro e no dia 5 de junho de 1997 estava nos casando.Neste período,paqueramos,namoramos,noivamos,engravidamos ( a ordem foi esta mesma)rsrs,casamos e perdemos o rebento deste amor intenso,num aborto natural.
Estamos prestes a fazermos 14 anos de casados. Vivemos, momentos apimentados, românticos, companheirismo... Tivemos nossas brigas, birras, discursões... Chamo de ponte cada uma delas, porque que nos leva a atravessarmos juntos as dificuldades do relacionamento. Nos ensina a reconhecermos nossas falhas individuas, e assim nos moficarmos e continuarmos para cosntruirmos juntos a relação. Estes atritos por duas vezes ,que me lembro (rsrs) teve como consequencia que o local de fusão dos dois corpos em num,a famosa "sofredora" ou " rangeira "tornou-se nestas duas vezes,local da manifestação egoísta da esposa minha (rsrs). Enquanto que forçosamente fiquei curtindo a solidão forçada,num frio de uma rede num quarto da casa do muro.(rsrsr.) Nestes 14 anos talvez um terço pode ter sido de desencontros.Como não conto a vida pela quantidade das coisas,mas da intensidade vivida. Um ínfimo momento de intenso prazer de nossos dois corpos de enroscando, vale mais do que este terço de atritos. As sensações dos nosso corpos,se fundindo num só,dá me a certeza, se tiver prazer melhor do que este ,ficou no céu.A nós pobres mortais ,formos privados.(rsrs) .Na verdade depois de um tempo casado,descobri que é melhor escrever no corpo da esposa minha do que num papel com um lápis. Sentir que as partes sensíveis delas quando tocadas de determinada maneira a arrepia por fora e me faz estremecer intensamente por dentro. O que começamos com palavras racionais, terminamos prazerosamente com gemido e grunhidos de prazeres.
E para coroar esta relação temos uma filha maravilhosa! Marina!