sábado, 21 de janeiro de 2012

Amor em grego : Eros,Philos e Àgape!

Um número diferente de palavras gregas é utilizadas para o amor, como em toda a língua grega se distingue a palavra pela forma que ela é usada. No Grego antigo tem três palavras distintas para o amor: eros , philos, e ágape. Entretanto, como com outras línguas, fica historicamente difícil separar os significados destas palavras. Apesar de tudo, os sentidos em que estas palavras foram usadas geralmente são dados abaixo.



  • O érōs de Eros (ἔρως) significa a palavra grega moderna “ erotas ” com a sua significante de “o amor (romântico)”. Entretanto, o Eros não tem que ser de natureza sexual. O Eros pode ser interpretado como um amor para alguém que você ama mais do que o amor de Philos da amizade. Pode também aplicar-se a datar relacionamentos bem como a união. Platão refinada a sua própria definição. Embora o eros seja sentido inicialmente para uma pessoa, com contemplação transforma-se numa apreciação da beleza dentro dessa pessoa, ou transforma-se mesmo a apreciação da beleza própria. Deve-se anotar que Platão não conversa da atração física como uma parte necessária do amor, daqui o uso da palavra platônico significar, “sem atração física”. Para Platão o Eros também ajuda ao conhecimento da recordação da beleza da alma, e contribui para a compreensão da verdade espiritual. Os amantes e os filósofos todos são inspirados a procurar a verdade pelo eros. O trabalho antigo o mais famoso sobre o assunto eros é de Platão o Simpósio, é uma discussão entre os estudantes de Socrates sobre a natureza de eros.


  • A philos de Philia (φιλία), amizade no grego moderno, um amor virtuoso desapaixonado, era um conceito desenvolvido por Aristóteles. Inclui a lealdade aos amigos, à família, e à comunidade, e requer a virtude, a igualdade e a familiaridade. Em textos antigos, a philia denota um tipo de amor global, usado como amor entre a família, entre amigos, um desejo ou a apreciação de uma atividade, bem como entre amantes. Este é o única outra palavra para o “amor” usada nos textos antigos dos Novo Testamento além de ágape, mas uniforme é usado substancialmente menos.


  • O agápē de Ágape (ἀγάπη) significa o “amor” no grego moderno atual. O s'agapo do termo significa “eu te amo” em grego. A palavra ” agapo “ vem do vocábulo “amor”. No grego antigo se refere frequentemente a uma afeição mais ampla do que à atração sugerida pelo ” eros “; o agape é usado em textos antigos para designar sentimentos como uma refeição boa, a afeição de uma criança, e os sentimentos não carnais entre os os cônjuges. Pode ser descrito como o sentimento de estar satisfeito ou de se ter em consideração elevada. O verbo aparece no Novo Testamento que descreve, entre outras coisas, o relacionamento entre Jesus e os seu discípulo amado. Na literatura biblica, seus significados são ilustrados como auto-sacrifício, dando o amor a todos -- amigo e inimigo. Em Mateus 22:39 é usado, “ame seu vizinho como a si mesmo,” e em João 15:12, “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” e em João 4:8, “Deus é amor.” Entretanto, a palavra “ágape” não é usada sempre no novo Testamento no sentido positivo. Na Segunda Epístola a Timóteo 4:10 a palavra é usada no sentido negativo. O Apóstolo Paulo escreve, “Demas me abandonou, por amor (agapo) das coisas do século presente….” A palavra “ágape” não é usada assim sempre de um amor divino ou amor de deus. Os comentadores Cristãos expandiram a definição grega original para abranger um compromisso total ou o amor de auto-sacrifício em favor da pessoa amada. Por causa do seu uso freqüente no Novo Testamento, os escritores Cristãos desenvolveram uma quantidade significativa de teologia baseada unicamente na interpretação desta palavra.}
     Fonte :Wilkipédia

sábado, 14 de janeiro de 2012

Quem São as Pessoas Fortes ? Por FLávio Gikovate.

Costumamos ouvir que as pessoas mais estouradas e que reagem com violência quando são contrariadas são as de gênio forte, as de natureza mais firme e determinada. É fato que elas são as mais fortes?



 

Resposta: É curioso que pensemos dessa maneira, já que a verdade é exatamente o contrário: as pessoas que estouram por qualquer contrariedade são como as crianças pequenas que ainda não aprenderam a tolerar as contrariedades e frustrações que a vida forçosamente nos irá impor. Parecem aquelas crianças muito mimadas e superprotegidas que reagem com violência a tudo que as incomoda. Na realidade, elas são mesmo é fracas, pois não lidam bem com as dores. O forte é aquele que suporta os sofrimentos, especialmente aqueles que não podem ser evitados – não se trata, é claro, de ir atrás de sofrimento só para se sentir poderoso. A consequência mais grave desse engano é que não agimos de modo firme com as crianças mais intolerantes, de modo que não as ajudamos a crescer e a se tornarem adultos mais fortes. Assim, continuamos a gerar dois tipos de pessoas: os mais estourados – e que são os fracos – e os mais tolerantes e calmos – os que são mais fortes.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Porque Somos Inseguros ?? Por Flávio Gikovate

Sinto-me inseguro em inúmeras situações. Nunca tenho certeza absoluta de que estou agindo de modo adequado. Sinto-me ameaçado em muitos momentos do cotidiano, com medo de perder o emprego, de ser rejeitado pelos amigos, de não ser bem aceito em um ambiente novo, e assim por diante. Observo as pessoas e tenho a impressão de que a maior parte delas é tão mais segura e autoconfiante do que eu. O que posso fazer para me sentir como elas?

Resposta: A idéia que fazemos a respeito das outras pessoas, ao observá-las de fora, é que elas são muito mais firmes e determinadas do que nós. Elas nos parecem muito mais seguras, parecem não se abalar com os perigos da vida. Muitas pessoas se empenham em parecer dessa forma, de modo que nos sobra a sensação de que só nós temos insegurança. As pessoas acabam classificando aqueles que conhecem em seguros e inseguros, sendo que elas próprias são as rainhas da insegurança. A grande verdade é que, nesse particular, a vida intima das pessoas é bem mais parecida do que elas manifestam externamente. Assim sendo, só existem mesmo dois tipos humanos: os inseguros e os mentirosos! Como nos sentirmos seguros se vivemos sem nenhum tipo de garantia acerca de nosso futuro, sem sequer sabemos exatamente ao certo de onde viemos e para onde vamos? Nos dividimos, de fato, em duas categorias: aqueles que aceitam mais docilmente a insegurança da nossa condição – e não se empenham em esconder nada daquilo que estão sentindo – e os que, não aceitando as limitações que nos são próprias, gostam de passar por super-heróis e tratam de fingir e demonstrar um estado que não é o que sentem.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Como Definir uma Pessoa Má??? Por Flávio Gikovate

Como definir uma pessoa ?
Trata-se de uma característica inata ou é algo que foi adquirido ao longo dos anos de formação?
Como ajudar alguém a evoluir moralmente?

 
  Resposta:
              Trata-se de uma questão muito complexa, mas eu penso que, para a grande maioria dos casos, a maldade é filha da fraqueza. Ou seja, não acredito que existam pessoas que gostem de ser más e se orgulhem disso. Atos maldosos são, quase sempre, derivados de emoções que escaparam do controle da pessoa, especialmente aqueles que dependem da inveja: ao admirar e valorizar algo em outra pessoa, a criatura mais fraca se sente diminuída e humilhada pela presença daquela virtude. Não sendo capaz de se conter, reage violentamente ao que foi sentido como uma agressão – a presença, no outro, da qualidade admirada e não possuída. Pessoas imaturas, egoístas e pouco tolerantes a contrariedades e frustrações é que fazem parte daquelas que chamamos de más, justamente porque investem contra nós sem que tenhamos feito algo de negativo para elas. Reagem com raiva pelo simples fato de sermos do modo como somos e isso lhes mostrar suas limitações e incompetências. É por isso que penso que se essas pessoas egoístas e invejosas conseguirem evoluir emocionalmente, o que implica em aprenderem a tolerar melhor as dores da vida, poderão perfeitamente se tornar criaturas portadoras das virtudes que tanto invejam. Tudo isso faz parte das nossas aquisições ao longo da vida e pode ser alcançado em qualquer idade. A verdade é que os egoístas gostam de mostrar que estão felizes mas não é verdade. Quem está feliz não age de forma agressiva – e gratuitamente – contra ninguém. Pessoa feliz não tem tanta inveja, não é tão insegura e ciumenta. É hora de pensarmos de forma mais séria sobre nossos valores morais e aqueles das pessoas que nos cercam. Uma sociedade que defina de modo mais claro o que são virtudes e o que são vícios ajudará tanto os adultos como suas crianças a evoluírem de forma mais rápida na direção da maturidade emocional e moral, condição fundamental para que as pessoas possam se sentir felizes, orgulhosas de si mesmas e, portanto, menos invejosas. Quem está bem se preocupa menos com os outros, com o que têm ou deixam de ter. Estão mesmo é interessadas em alcançar seus objetivos.